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Falta manutenção no metrô

A direção da empresa Metrorec ainda não tem como garantir de que os episódios recorrentes de quebra ou avaria do sistema sejam reduzidos ou eliminados. O malabarismo para fazer a manutenção de 39,5 quilômetros de rede viária, aérea e ainda o custeio da frota de 40 trens com apenas R$ 14 milhões ao ano é considerado insuficiente não apenas pelo Sindicato dos Metroviários como também por especialista em rede ferroviária. 



A empresa Metrorec ligada à Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), depende da liberação de verbas federais para fazer a manutenção. Ninguém da direção da empresa quis comentar sobre os episódios de quebra e os problemas de manutenção. Atualmente são registrados em média 15 evacuações por mês. Além disso, pelo menos dois dos 15 novos trens já estão parados por falta de reposição de peças e outros dois trens do modelo Veículo Leve sobre Trilho (VLT), que atendem à linha Cajueiro/Cabo de Santo Agostinho, também estão parados por falta de manutenção.

De acordo com o diretor de imprensa do Sindicato dos Metroviários, Levi Arruda, a preocupação dos trabalhadores é com o sucateamento da empresa. “A gente sabe que o pessoal da manutenção faz relatórios do que precisa, mas a verba não chega”, criticou.



Especialista em ferrovia, o professor Fernando Jordão, do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), questionou o valor da verba. “É muito pouco para deixar o sistema funcionando de forma satisfatória e sem risco. Com uma frota de 40 trens, isso siginifica 160 composições, fora a rede aérea e a via”, ressaltou. 



O metrô é o principal modal de transporte para a Copa do Mundo e transporta diariamente cerca de 500 mil usuários. O sistema sofre também com o vandalismo. No ano passado, foram gastos R$ 600 mil para fazer reparos. “Os dois trens novos estão aguardando a chegada do parabrisa dianteiro que custa, cada um, R$ 20 mil, e foi consequência do vandalismo”, destacou o gerente de comunicação do Metrorec, Salvino Gomes. Segundo ele, no caso de necessidade de melhorias das subestações e estações, a empresa faz licitação à parte. 



Ontem, a estação de Camaragibe funcionou normalmente, depois de dois dias de transtornos. A espera pelo trem chegou a 15 minutos, por volta das 8h, mais 10 minutos aguardando na plataforma. Segundo a gerência de comunicação, o procedimento de espera faz parte da regulação da linha para evitar acidentes entre os trens.



Saiba mais



39,5 km de linha



2 linhas: 

Centro e Sul



500 mil 

usuários por dia



40 

trens



29 

estações



13 

estações integradas ao ônibus



R$ 14 milhões 

é o custo de manutenção por ano



R$ 600 mil 

é o custo do vandalismo por ano



Fonte: Metrorec

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